Por Martin Camacho

O desgoverno tem diferentes variáveis, a nível nacional o Bolsonaro incentiva aglomerações, o não uso de máscaras e a utilização do Kit Covid-19. Por outro lado, o governador do estado de São Paulo? que dirige o estado mais rico do país, tem também os índices mais altos de mortalidade, a política negacionista de não abrir novos leitos de hospital e um lockdown que vai e não vai. O  deixa estes dois políticos com a marca de genocidas, apesar de  que um queira se dissimular e deslocar depois de ficarem juntos nas eleições de 2018, o famoso Bolsodoria. 

O estado de são Paulo é o epicentro da pandemia, proporcionalmente supera os estados mias pobres. Com mais de 40 milhões de habitantes, número igual de toda população da Argentina, porém, tem mais de 20 mil mortes por covid a mais do que nosso país vizinho. Sem contar que os recursos em saúde são muito maiores, mas aqui ao que parece são muito maus administrados. Ao tomar medidas pouco restritiva, a pandemia assumiu proporções catastróficas em São Paulo. 

O Doria tentou conter o mal-estar criando a ideia de que ele era o responsável pela política da vacina Coronavac junto com o Instituto Butantã. Mas, ainda nos recordamos que era o mesmo governador que queria impor cortes na educação e na pesquisa. Hoje da uma de salvador para ocupar um lugar no espaço político contra Bolsonaro, mas os índices não mentem: São Paulo é o estado onde a pandemia está mais descontrolada.  

Nos últimos registros (covid.saude.gov.br), podemos ver que São Paulo tem uma letalidade de 2,9 % ou 156 por 100 mil e o Brasil está com 2,4% de mortalidade ou 145 por mil. Em todo caso, são números altíssimos. O “rei da vacina” que desgoverna desde o Palácio dos Bandeirantes é o próprio marqueteiro irresponsável que só serve para tirar fotos em capa de revista e se contradizer com os demais prefeitos que querem tomar medidas de isolamento mais duras, mas capitulam e terminam recuando.  

E por que de tantos contágios? O mesmo que no Planalto, aglomerações para vacinação são cotidianas. Por outro lado, os  hospitais sem equipamentos adequados. Já  sabendo reiteradas vezes que poderia acontecer uma segunda ou terceira onda, não fizeram nada desde o governo estadual para conter os contágios. Da mesma forma, ao ser cortado o auxílio emergencial nacional não propos nada diferente. Arrecadando bilhões de impostos, não tomou nenhuma medida a respeito, mirando as eleições de 2022 não quer deixar descontente o empresariado sanguessuga.  

É o mesmo João Doria que fez aliança com Bolsonaro para ganhar as eleições, agora quer se despegar da tinta mais reacionárioa, mas em última instância segue a política negacionista de fazer uma quarentena só para os ricos e que os trabalhadores sigam sem emprego, pegando ônibus superlotados e morrendo nas filas das UTIs. Desde o começo, a fase vermelha foi tão mau implantada que os casos só sobem dia após  dia. Já são mais de 160 mortes nas filas da UTI, ou seja, pessoas que  morrem sem um mínimo de atendimento em um estado que fechou hospitais de campanha no ano passado.  

Ao se negar em decretar o lockdown, os prefeitos se veem sem direção, aumentando as ocupações nas UTIs, o colapso generalizado é sintomático. A única cidade a tomar medidas mais duras foi Araraquara, baixando o número de mortes drasticamente, uma evidência que fazendo o isolamento devido se pode conter a pandemia e conjuntamente ir vacinando a população.   

Temos que ter uma saída ao negacionismo que querem impor aos trabalhadores, tanto Bolsonaro como Doria, são os responsáveis diretos do genocídio que está  acontecendo entre a população mais precarizada que tem que seguir trabalhando mesmo com sintomas de covid para não morrer de fome. É por isso que temos que nos mobilizar nas ruas para tirar os incompetentes negacionistas do poder.