Por lockdown, auxílio emergencial municipal e vacinação para todos!

    Aumenta a fome em uma cidade já marcada profundamente pela desigualdade social. Foto de Rodrigo Lima no site Repórter Diário.

     

    Neste momento de pandemia do COVID-19 – é necessário combater o negacionismo e fortalecer o isolamento social da população. Para isso, é preciso que o poder público cumpra a sua parte, distribuindo renda a quem mais precisa, a população pobre e periférica da cidade de São Bernardo do Campo!

    Desta forma, nós militantes do PSOL SBC, exigimos do Prefeito da cidade, Orlando Morando (PSDB) a implantação do auxílio emergencial Já, como forma de combater a fome e de diminuir o grau de sofrimento de nossa população em tempos de pandemia é desemprego.

    Como parte da necessidade de mobilizar a população trabalhadora, única forma de se garantir avanços reais, da cidade para a luta pela renda mínima, publicamos abaixo documento encaminhado pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) de São Bernardo do Campo endereçado aos vereadores e ao prefeito da cidade.

    Redação

    Carta ao Prefeito Orlando Morando (PSDB) e aos Vereadores de São Bernardo do Campo

    A pandemia de COVID-19 atinge sua pior fase no Brasil, já são mais 290mil brasileiros e brasileiras mortos pelo vírus no país. A média de mortes tem batido recordes diários e já atinge o assustador número de quase 3 mil pessoas mortas por dia.

    Em todo país, o sistema de saúde entrou em colapso.  Não há mais capacidade de atender todos os doentes. Além da falta de leitos, a falta de profissionais e medicamentos ameaçam agravar ainda mais a situação. A vacinação em massa, que poderia estar salvando milhares de vidas, até agora sofre com a falta de gestão do Governo genocida de Jair Bolsonaro no combate à pandemia.

    Na região do ABC e em São Bernardo do Campo a situação da pandemia não é diferente, a cidade se aproxima de ter 1700 pessoas mortas pela COVID-19. Os sistemas de saúde público e privado da região entraram em colapso e estão com taxas de 100% de ocupação, com doentes na fila aguardando vagas. Até agora, pouco mais de 24mil pessoas conseguiram tomar a segunda dose da vacina e estariam imunizadas. A maioria da população segue sem imunização, arriscando-se em transportes públicos e aglomerações; a taxa de isolamento social na cidade tem sido de apenas 45%.

    A prefeitura tem adotado medidas importantes de restrições no município visando evitar a circulação de pessoas. Mas o fato de que a taxa de isolamento não passa dos 50%, expressa que as medidas são insuficientes. A baixa taxa de isolamento social também reflete a falta de políticas para movimentar a economia municipal.

    Dirigido por um presidente negacionista e genocida, o país vive uma crise social sem precedentes. Essa crise atinge também todas as cidades do grande ABC. Em especial, nossa cidade, que já sofria com o aumento do desemprego, agravado ainda mais pelo fechamento da FORD e de outras empresas do setor industrial e de serviços.

    A situação da população mais pobre de São Bernardo do Campo é gravíssima. Mas, mesmo diante da crise sanitária e social, o Prefeito Orlando Morando decidiu fechar programas sociais que contribuíam como renda para população, tais como: o PROOAT (frente de trabalho); o  PEAT (jovem aprendiz); e fechamento da Fundação Criança com demissões dos funcionários. A população mais pobre também já enfrenta dificuldades para novas inclusões no Bolsa Família. Não podemos aceitar a destruição de políticas de assistência em plena pandemia.

    O negacionismo, o desemprego e a falta de uma renda mínima são catalisadores de uma tragédia. É preciso ter ações municipais e regionais imediatamente, pois o fim do auxílio emergencial colocou milhões de brasileiros e brasileiras na miséria.

    O novo “auxílio” de em média R$250,00 que o governo federal tem anunciado está longe de garantir as condições mínimas, para que a maioria da população consiga se proteger do vírus e está previsto para entrar em vigor somente a partir do mês de abril.

    Nós, do PSOL São Bernardo do Campo, defendemos o Lockdown para salvar vidas, mantendo todas as atividades não essenciais fechadas, mas é necessário ter políticas municipais de geração de renda mínima para população da cidade. Assim, além da compra de vacinas pelo Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, é preciso criar as condições para que a população consiga de fato fazer isolamento social.

    Por isso, nós defendemos que a prefeitura e Câmara Municipal apresentem e votem um projeto de renda emergencial para a população mais pobre da cidade, além de outras ações, como reajustar o auxílio alimentação, por exemplo.  É o momento de preservar a vida, fazer lockdown, com renda emergencial para os mais pobres e vacinação para todos.

    Mas já em 2022, cada vez mais pessoas começaram a entender como estão sendo enganadas com esta “pandemia”. As pessoas estão simplesmente deslumbradas! Para não pensar nisso, seria bom que todos se distraíssem e jogassem em cassinos online. Escolha um jogo, faça um depósito e também escolha best credit cards casinos.

    São Bernardo do Campo, 24 de março de 2021

    Partido Socialismo e Liberdade(PSOL) – São Bernardo do Campo