Pedro Cintra

A educação é um dos principais alvos do governo reacionário de Bolsonaro. Os sucessivos cortes nas universidades federais fazem parte de um projeto de sucateamento do ensino público e da ciência. Os estudantes são a principal pedra no sapato do genocida, vale lembrar que as primeiras grandes mobilizações contra o governo Bolsonaro foram protagonizadas pela juventude, que inundou as ruas no Tsunami da Educação contra os cortes de verbas em 2019. 

Pelo mundo, os jovens ocuparam e seguem ocupando a posição de vanguarda nos mais diversos levantes, incendiando a luta de classes e protagonizando o ciclo de rebeliões populares aberto no começo deste século. Foi a juventude negra e trabalhadora estadunidense que inflamou as ruas por justiça racial sob o grito do Black Lives Matter, foi a juventude chilena que encabeçou as manifestações contra o aumento da passagem, e que após a adesão das massas, culminaram na histórica queda da constituição ultra liberal e autoritária pinochetista.

No Brasil, a história nos mostra que a juventude sempre foi ponta de lança nos processos de luta. Foram os estudantes uma das primeiras franjas sociais a se organizar para confrontar a ditadura militar e protestar pelas liberdades democráticas. Em 2013, foram novamente os estudantes que protagonizaram os protestos contra o aumento da passagem e pelo passe livre, sendo severamente reprimidos pelo governo petista.

No dia 11 de agosto (quarta) se celebra o Dia do Estudante. Nesta data, ocuparemos a frente do Teatro Municipal às 16h em defesa da educação, pelo Fora Bolsonaro e Mourão e pela soltura imediata do camarada Paulo Galo, entregador antifascista e membro do coletivo Revolução Periférica, preso arbitrariamente desde o dia 28 de julho!

Liberdade para Galo!

Vacina no Braço e Comida no Prato!

Auxílio Emergencial já!

Pela Educação Pública, laica e de qualidade!

Rumo à Greve Geral!

Fora Bolsonaro e Mourão!