Defender a Palestina contra o apartheid, contra o Estado racista e assassino de Israel

O povo de Gaza vem sofrendo há décadas e décadas com o bloqueio, os massacres e o assassinato sistemático nas mãos de um Estado genocida. Toda resposta nada mais é do que autodefesa.

Redação Izquierda Web, 7 de outubro de 2023

Defender a Palestina

Os ataques surpresa do Hamas nesta manhã provocaram uma onda de denúncias na imprensa. A mesma imprensa que hoje grita indignada, cala a boca diante dos massacres diários, dos bombardeios, dos deslocamentos sistemáticos, da política de limpeza étnica de Israel contra os palestinos no território ocupado.

Agora, o governo racista e de extrema direita de Netanyahu, responsável por dezenas de massacres, deslocamentos forçados, etc., promete uma nova retaliação, que nada mais é do que a continuação de sua política de limpeza étnica.

Em 1948, o Estado de Israel foi fundado pela força das armas, deslocando o povo palestino de suas casas e matando milhares de pessoas. A propaganda sionista quer convencer o mundo de que ninguém vivia lá, que os palestinos simplesmente queriam o lugar quando os sionistas o “tomaram de volta”. A verdade é que Israel foi constituído desde o início como um estado racista, e sua política era de genocídio do povo palestino.

O ataque do Hamas se deu desde a Faixa de Gaza, um pequeno território para o qual os palestinos foram deslocados, cercado por muros e cercado pela violência militar. Gaza é a maior prisão a céu aberto do mundo.

Além disso, este ano houve uma escalada nas provocações na Cisjordânia, o outro território onde os palestinos permanecem em sua terra natal. Ali, toda semana há notícias de novos colonos israelenses se instalando, buscando expulsá-los de suas casas, como fizeram em todo o território que se autodenomina “Israel”.

Sem voltar muito no tempo, já houve vários bombardeios na Faixa de Gaza este ano, com dezenas ou centenas de mortos, sem nenhuma violência do lado palestino. Em junho, Israel lançou uma operação de limpeza étnica na cidade de Jenin, em Cisjornadia. Esse massacre foi precedido por um pogrom em Turmus Ayya, quando 200 colonos israelenses entraram na cidade palestina para atacar civis, destruir casas e incendiar veículos.

O governo de Benjamin Netanyahu é formado por grupos nacionalistas e de ultradireita que ganharam enorme destaque no governo, em especial o poderoso ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, um fanático religioso feroz a favor do apartheid e do genocídio contra o povo palestino, furiosamente antimuçulmano e líder do partido de ultradireita Otsmah Yehudit (Poder Judaico).

Mesmo com os métodos dos grupos islâmicos, tão diferentes das rebeliões populares como a Primeira Intifada, a violência é de responsabilidade pura e exclusiva dos colonizadores, nunca dos colonizados. E o colonizador é o Estado racista de Israel. 

Para entender mais sobre a opressão histórica do povo palestino (textos em espanhol):

Un programa para la emancipación palestina

>Los inicios de la lucha palestina y su programa

>Los «Acuerdos de Oslo» y las Intifadas

>Palestina: un programa para terminar con el Apartheid