Uma jovem lutadora é pré-candidata a vice-prefeita de Santo André

Uma lutadora feminista e socialista

Rosi Santos trabalha desde os 17 anos, quando veio a São Paulo para trabalhar e estudar. É do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que ajudou a fundar em 2004 com apenas 18 anos.

Rosi é de família de trabalhadores e desde cedo aprendeu valores importantes da luta contra as desigualdades e pela população mais sofrida. Seu pai foi coordenador do MST e foi ali, em sua infância, que teve o seu primeiro contato com a luta social, pelo direito à dignidade e ao trabalho para as mulheres e juventude.

Em 2010 ingressou na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e, posteriormente, foi para a Universidade de São Paulo (USP), sendo a primeira da família a ter um diploma em uma universidade pública.

Na universidade, além da pesquisa acadêmica, Rosi teve papel de destaque no movimento estudantil em defesa da educação pública para todos, protagonizando algumas lutas com destaque nacional, como a vitoriosa luta por cotas étnicas raciais. Em 2016 iniciou a docência como professora na Rede Pública Estadual, onde passou a ter contato com a realidade do sucateamento da educação básica e com a realidade da juventude trabalhadora.

Plenária “Outra Santo André é possível” ocorrida em fevereiro desse ano

Assim, com uma imensa experiência nas ruas, junto aos movimentos sociais, Rosi sempre esteve ao lado dos mais vulneráveis e de suas lutas. Atualmente concentra a sua militância nos direitos das mulheres, tendo chegado a fazer uma rica experiência política na Argentina, país onde viveu durante 2 anos.

Essa experiência lhe rendeu imensa aprendizagem sobre as origens e condições das desigualdades sociais e econômicas do nosso país, mantendo-a firme na luta por dignidade e pela efetivação de políticas públicas para a população trabalhadora. Um dos frutos desse histórico foi o aceite de Rosi para o desafio de entrar na política eleitoral como pré-candidata a vice-prefeita da cidade de Santo André, pelo PSOL.

“ACEITEI ENTRAR NESSA EMPREITADA COM A CERTEZA DE TER UM IMENSO DESAFIO PELA FRENTE, MAS TAMBÉM COM A CONVICÇÃO DE QUE FAREI UM BOM TRABALHO. ALÉM DA CAPACIDADE DE DIALOGAR E AJUDAR A FORMULAR E CONCRETIZAR NOVAS PROPOSTAS, NÃO ME FALTARÁ DISPOSIÇÃO PARA LUTAR POR TODOS OS DIREITOS DAS MULHERES, QUE EXIGIMOS NAS RUAS.”

A coerência de Rosi é notável nesses anos de militância, a companheira, como dito, protagonizou diversas lutas no Estado, no movimento estudantil foi referência na resistência contra o desmonte da USP. Foi presa em duas ocasiões no governo de Geraldo Alckmin e codirigiu o Diretório Central dos Estudantes da USP (DCE) nessa mesma época. Na luta pelo direitos das mulheres cumpre um papel importante na organização e na elaboração da pauta feminista, sendo hoje dirigente do coletivo feminista Vermelhass presente também em outros países.

Ato 8 de março na cidade de Mauá 2019

Rosi Santos diz que aceitou o desafio proposto por parte da militância do partido e da tendência Socialismo ou Barbárie do PSOL como pré-candidata a vice-prefeita de Santo André, porque está com a militância mais aguerrida do PSOL e ao lado do experiente e grande lutador Bruno Daniel, pré-candidato a prefeito na cidade.

A Convenção Partidária que decidirá a vice-candidata à prefeita está prevista para meados de setembro, além de Rosi Santos, postula-se a disputa mais duas companheiras do PSOL, Roseli Querodia e Ubimara Ding.

Por uma Santo de André mais democrática justa e inclusiva!

Outra Santo André é possível!