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segunda-feira, 19 de maio de 2025

CONDENAMOS ATAQUES AO DIREITO DE EXPRESSÃO NAS UNIVERSIDADES...

O neofascismo é o aprofundamento do ambiente conservador e reacionário, como o que vivemos, que abre as portas para um fechamento do regime. Para além das dificuldades socioeconômicas que se abate sobre o trabalhador e que ele utiliza para emitir um discurso conservador radicalizado, deslegitimando partidos, instituições e até estigmatizando minorias, ele necessita de uma rede de tentáculos que conformem um movimento – durante algum tempo invisível – que vai agindo de forma autoritária sobre a sociedade, eliminando. Seja na lei, direitos conquistados por lutas históricas inclusive liberdades democráticas, seja pela pena de algum juiz comprometido com esse reacionarismo, que vai naturalizando e dando jurisprudência para ações de castração destas últimas, de forma autoritária e sob argumentos completamente descolados da realidade. Em caso de resistência a isso, usa-se a força.

1º de Maio é nas ruas

Chegamos ao 1º de maio deste ano com um acúmulo de ataques aos direitos, endurecimento do regime, aumento do desemprego e arrocho salarial. Conseguimos até o momento, devido a pressão desde baixo, segurar a aprovação da reforma da previdência, pois não foi descartada, apenas suspensa. Não fosse o recuo das centrais sindicais burocráticas  (CUT, CTB, Força etc), adiando e desmarcando greves gerais, já teríamos derrotado definitivamente essa contrarreforma.

8 de março: greve mundial de mulheres

A conjuntura atual internacional e nacional se caracteriza por um intensivo giro à direita, a qual coloca um cenário extremamente reacionário e conservador. Por este motivo, são constantes os ataques contra os direitos da classe trabalhadora, das mulheres, da comunidade LGBT e dos negros. Isto quer dizer que os governos retiram cada vez mais nossos direitos para que seja compensada a crise econômica mundial.

16F: ato contra a “Reforma da Previdência” em SB...

Devemos exigir que a burocracia sindical (CUT, Força, UGT e etc.) coloque todo peso político e o aparato para construir de fato uma mobilização que consiga barrar definitivamente mais esse tremendo ataque  contra os trabalhadores. Sabemos que esse dia de lutas é importante, mas para derrotar definitivamente essa “reforma” teremos que desenvolver uma poderosa onda de mobilizações que desemboque em uma Greve Geral ativa, ou seja, que os trabalhadores estejam mobilizados nas ruas. Para isso, é necessário que a luta seja construída pela base, com assembleias e reuniões em todos os locais de trabalho e que todas centrais, movimentos e partidos comprometidos com a luta se unifiquem em torno da sua convocação. O que não significa, de forma alguma, abrir mão da liberdade de crítica aos setores pelegos e burocráticos.

10N: o Dia Nacional de Lutas

As políticas federal, estadual e municipal atingem os trabalhadores do serviço público e o conjunto da população de São Bernardo do Campo. Por isso, precisamos nos organizar de forma articulada com os demais trabalhadores e oprimidos do país em uma forte resistência para manter os direitos historicamente conquistados, e que agora estão ameaçados.

3º Congresso da CSP

Sem o fortalecimento orgânico e a ampliação da influência da CSP entre os lutadores do país, que só pode ser conseguido pela combinação dessas duas estratégias construtivas, a central nunca conseguirá ser um fator real na luta de classes e não poderá contribuir efetivamente para a luta em defesa dos interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora e da juventude, ou seja, não passará de um centro de propaganda sindical de esquerda.

Desafios do 3º Congresso da CSP-CONLUTAS

DESAFIOS DO 3º CONGRESSO DA CSP-CONLUTAS: Unidade de Ação para derrotar Temer e Frente de Esquerda para superar burocracia A luta contra Temer teve seu pico em 2017 com a podero...

Ocupação Povo sem Medo entra em nova etapa

A ameaça imediata de reintegração de posse, devido a uma liminar concedida ao proprietário, foi derrubada pelo Tribunal de Justiça graças à força do movimento. Podemos ser vitoriosos, mas sabemos que não podemos confiar na justiça burguesa, nos patrões e nos governos. Só garantiremos a vitória com o fortalecimento da nossa luta.

São Bernardo hoje é o centro da luta por moradia

Esse movimento, que é encabeçado pelo MTST, ocupa um terreno com mais de 60 mil m2, uma área abandonada mais de 40 anos. A área pertence a construtora MZM que já foi notificada várias vezes por não cumprimento da função social, mas esse terreno é parte da especulação imobiliária que só serve para enriquecer os grandes proprietários.

Unificar todos contra a reforma da previdência

Vivemos uma situação política de ofensiva patronal marcada pelo avanço dos ajustes neoliberais e pela imposição - até o momento - de contrarreformas históricas. Após o impeachment de Dilma Rousseff e a posse do governo reacionário de Michel Temer, houve um forte alinhamento da maioria do Congresso Nacional, da grande mídia e da burguesia para impor medidas reacionárias, criando assim uma conjuntura desfavorável para os trabalhadores e para a juventude.

Os países aspirantes, os emergentes pobres e o...

Quinta parte do artigo "Economia e política globais em tempos de Trump". Por Marcelo Yunes Tornou-se um lugar-comum falar de “mundo multipolar”, mas essa expressão é imprecis...

A União Europeia: um projeto estagnado e sob m...

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A Favela do Moinho resistiu e obteve uma vitór...

Moinho resistiu e obteve uma vitória parcial!  Víctor Artavia  Nesta semana, a comunidade do Moinho, localizada na região central de São Paulo, foi palco de fortes confrontos...

Por cotas trans, vestibular indígena, moradia ...

Balanços e perspectivas das recentes mobilizações na USP Maria Cordeiro Na última quinta-feira, 08/05, 52 cursos da USP paralisaram suas atividades para um dia de lutas pela ...

Trump 2.0: cem dias de um governo caótico e qu...

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