Massivos protestos no Reino Unido contra Trump
Trump visitou a Inglaterra atravessado por grandes protestos e mobilizações no centro político do país. "Parem Trump", "Não para a tortura, não para Trump", "Não KKK (Ku Klux Klan), não para os fascistas dos Estados Unidos", "Trump não é bem vindo", "Racismo não é bem vindo", "Algumas pessoas são gays, superem isso" e "Nazi Trump, saia" são alguns dos slogans que diferentes organizações e pessoas levaram independentemente a várias cidades inglesas para protestar contra a chegada do presidente ianque. Manchester e especialmente Londres foram o epicentro das mobilizações. De acordo com diferentes fontes, a polícia estimou o número de manifestantes em 100.000, a maioria deles jovens, um dado não menos importante. Uma constante é confirmada, lugar onde Trump vai é lugar onde ele é repudiado em maior ou menor grau.
Protestos no Panamá enfrenta tarifaço na eletricidade
Desde o início da semana houve uma série de mobilizações e bloqueios de estradas para protestar contra o aumento de 8,4% na eletricidade anunciado pelo governo do canal.
Brutal ataque militar de Ortega contra Masaya
A rebelião popular nicaraguense dura três meses, período no qual Masaya se converteu em um bastião da resistência contra o governo de Daniel Ortega. Ha alguns dias, o governo enviou mais de duzentos paramilitares e membros da Polícia Nacional para tomar o controle da localidade, porém seu ataque foi repelido pelo heroico povo masaya que, com estilingues, morteiros e bombas artesanais, enfrentou durante horas e venceu as tropas oficiais que utilizava armamento de guerra, causando a morte de pelo menos três paramilitares.
Greve na FIAT contra a obscenidade empresarial
No âmbito de um atípico Campeonato Mundial de Futebol, no qual os principais candidatos e suas grandes figuras estavam fora de competição antecipadamente (com exceção do selecionado francês e suas jovens estrelas de ascendência africana), começa a adquirir maior importância o mercado de passes regidos pelo recesso europeu.
Haiti se levanta contra o ajuste imposto pelo FMI
Desde sexta-feira passada (06/07/2018) as barricadas, os pneus queimados e as vidraças quebradas são parte da paisagem em Porto Príncipe, capital do Haiti, e conforme passam os dias também de outras cidades. O país se encontra paralisado devido a uma ampla mobilização contra as medidas adotadas pelo governo. Assim, nesta segunda-feira os postos de gasolina, bancos, mercados, departamentos públicos e hospitais estiveram fechados.
Históricas Eleições presidenciais no México
Primeiro de julho, às 20h na Cidade do México, os primeiros resultados do PREP emitidos pelo Instituto Nacional eleitoral (INE), apontavam que Andrés Manuel Lopes Obrador (AMLO), que era o candidato da coalizão Juntos Faremos História, ganhara as eleições.
Bronca na Argentina produziu greve geral histórica
O governo de Macri colocou nos últimos meses exatamente o que é: um governo de empresários para os empresários, um inimigo dos trabalhadores. A taxa de câmbio, o tarifaço, os salários em baixa e, em breve, o acordo com o FMI, estão deteriorando rápida e sistematicamente as condições de vida de grandes setores de trabalhadores. Uma grande crise política se abriu com o repúdio maciço da classe trabalhadora ao gabinete dos CEO´s Macristas.
O FMI, suas “aventuras” na Grécia e perspectivas...
Ler sobre a crise grega provoca em qualquer argentino uma sensação estranha de um loop temporário muito difícil de descrever. Após a eclosão da crise da dívida grega em 2010, os testemunhos de trabalhadores e pessoas em geral que chegaram à TV daquele país, falavam de situações alarmantes em um sem número de áreas conhecidas de todos nós: o desemprego em massa, crise na saúde e educação, e, mais tarde, bloqueio de contas correntes, privatizações, aumento da idade de aposentadoria, etc. Os gregos sentiam-se refletidos nas imagens do Argentinazo, que souberam atravessar pelo mundo, como uma resposta popular à crise brutal, crise em que a continuidade das políticas do FMI tinha muito a ver. Neste trabalho, propomos atualizar parcialmente a situação na Grécia para que o leitor incauto e nem tanto, esteja atualizado sobre o que o acordo do governo de Macri com o FMI pode significar em áreas como saúde, emprego e educação, nos observando novamente no espelho grego.
Nicarágua: Romper com a armadilha do “diálogo”!
Na hora de escrever este artigo completam-se exatamente dois meses desde que se iniciou os protestos contra a reforma neoliberal do sistema previdenciário na Nicarágua que, diante da brutal repressão o governo Daniel Ortega, transformou-se em uma rebelião popular a nível nacional que exige sua saída imediata do poder.
Mudanças na ordem mundial?
Neste último fim de semana, dois importantes encontros internacionais aconteceram. O primeiro é o G-7, um grupo que reúne os EUA, Canadá, França, Alemanha, Japão, Reino Unido e Itália. Trata-se dos países industrializados tradicionais, o bloco atlântico-ocidental que desde a Segunda Guerra Mundial estava globalmente alinhado em torno da superpotência norte-americana. O outro encontro é o da "Organização de Cooperação de Xangai", um grupo formado em 2001 e cujos principais membros são a China, a Rússia e (desde o ano passado) a Índia e o Paquistão. Ou seja, um bloco de potências emergentes da periferia tradicional, com um eixo na Ásia.