Cresce violência cometida por alunos contra professores nas escolas públicas. Casos de violência contra professores cresceram assustadoramente no estado de São Paulo, em média, pelo menos três docentes são atacados a cada dois dias por alunos.
Redação
Situação reflete a dramática condição em que trabalhadores docentes vem passando em todo país, desde de ampla campanha contra escola e de deslegitimação dos professores por parte do governo Bolsonaro.
São inúmeros os casos, vamos evidenciar aqui o caso da professora Mara Cristina Gonçalves da Silva. Ela é professora de história da ETEC de Franco da Rocha-SP e vem sendo ameaçada de morte por um grupo de estudantes de orientação neonazista na escola em que leciona através das redes sociais desde 2018.
O grupo demonstra claro apoio às ideias do movimento Escola Sem Partido, aclamado pelo governo Bolsonaro. A professora ameaçada está sendo obrigada a trabalhar nessas condições e, até o momento, não possui garantia da apuração do caso, bem como, garantias a preservação de sua integridade física e moral para seguir no exercício de sua função.
Por isso, nos solidarizamos em absoluto com a professora Mara e exigimos o afastamento das partes, para possibilitar investigação do caso e garantir a integridade física e psíquica da professora.
Em defesa da Prof.ª Mara!