O ano de 2018 coloca uma série de desafios para a classe trabalhadora, para as mulheres e para a juventude. Sentimos na pele os ataques aos direitos, o aumento do desemprego, o arrocho salarial e o endurecimento do regime político.
No entanto, não estamos derrotados e nem perdemos a capacidade de reagir. As greves recentes, dos professores da rede privada do São Paulo, dos caminhoneiros, dos petroleiros e agora dos rodoviários do Rio de Janeiro, demonstram a disposição de luta que pode se transformar em uma onda de indignação que faça frente a ofensiva reacionária ora em curso.
O altíssimo desemprego, a precarização do trabalho, dos serviços públicos e das condições de vida, agravados pelas contrarreformas de Temer, castigam os trabalhadores. Enquanto pagamos pela crise, financistas e grandes corporações lucram cada vez mais. Hoje cerca de 50% de todo o orçamento nacional é utilizado para pagar a dívida pública. Ou seja, as verbas públicas são usadas para remunerar grandes investidores, deixando educação, saúde, moradia e transporte em situação cada vez mais precária.
Além dos ataques econômicos, vivemos uma onda política reacionária que se manifesta na intervenção militar no Rio de Janeiro, no assassinato de Marielle Franco, na prisão de Lula, na defesa da “intervenção militar” e na expressiva intenção de voto em Jair Bolsonaro (PSC).
Para enfrentar essa situação precisamos construir uma alternativa política. A velha direção dos trabalhadores no Brasil, Lula e PT, deu seguidas provas históricas de que não pode levar a luta dos trabalhadores e dos oprimidos até o fim. Assim, encaramos esse processo eleitoral como um importante momento para combater ideologicamente a ofensiva reacionária, impulsionar a unificação das lutas e avançar na construção de uma direção que supere o lulismo e seja capaz de organizar os trabalhadores e os oprimidos para vencer.
Estamos em uma situação desfavorável, mas é possível derrotar essa ofensiva reacionária, reverter a correlação de forças, criar as condições de um poder dos trabalhadores e a partir de aí começar a construir uma nova sociedade, na qual os trabalhadores e juventude possam decidir sobre seu futuro.
Esse roteiro demanda uma luta à morte para dotar os trabalhadores de organizações políticas e sindicais combativas, de uma direção não burocrática e socialistas e para reencantar a classe trabalhadora com o programa socialista. Por isso estamos construindo as candidaturas de Boulos e Sonia para Presidente, Sara Vieira Deputada Estadual e Renato Assad para Deputado Federal com um programa de transformações radicais da sociedade.
A ousadia vai mudar o Brasil!
Nossas pré-candidaturas
Sara Vieira, tem 45 anos, trabalha na educação há 24. Foi professora de historia na rede publica estadual e hoje é diretora de creche publica na rede municipal em São Bernardo do Campo. Militante da educação, é membro fundadora do Fórum Municipal de Educação de SBC, onde atua na defesa da educação pública, gratuita, laica e de qualidade social. Atua em coletivos ligados ao fortalecimento do território na periferia da cidade e também nas causas feministas, principalmente no combate a violência contra as mulheres e nas questões de gênero.
Renato Assad, tem 25 anos, é estudante de geografia da Universidade de São Paulo. Como produto da juventude que vem se levantando desde 2013 pelo passe livre, vem desenvolvendo tarefas para a conscientização de que outra forma de vida é possível. Trazendo ao debate as reivindicações dos jovens como a educação gratuita e de qualidade, o direito a cidade, o lazer e o esporte. Militante pela Palestina livre e combatendo as guerras das drogas.