A jornalista palestina Shireen Abu Akleh, jornalista sênior da Al Jazeera, foi brutalmente assassinada pelo sionismo na quarta-feira (11) enquanto cobria uma operação de ataque múltiplo na cidade de Jenin realizada pelas forças israelenses.
Shireen Abu Akle era uma jornalista com uma longa história de cobertura do sofrimento do povo palestino. Desde a segunda Intifada, em 2000, ela tem coberto eventos em Jerusalém Oriental e nos arredores.
O exército e o governo israelense inicialmente divulgaram a falsa versão de que o assassinato foi perpetrada por palestinos armados, que supostamente entraram em conflito com as forças israelenses. Outro jornalista do mesmo jornal, que estava no local e foi ferido, alegou que não havia palestinos armados.
A mentira sionista não se sustenta: o momento do assassinato foi registrado. E o atirador era um soldado israelense.
Vídeo: O sionismo reprime o adeus à palestina Shireen Abu Akleh
https://twitter.com/alaadaraghme/status/1525116566274289664?s=21&t=7CKZk1fdHtFFX3dnX5NgAw
A jornalista foi baleada na cabeça enquanto usava um colete à prova de balas identificado como imprensa.
Este assassinato não é casual, ele ocorre em meio à repressão permanente do Estado sionista de Israel contra o povo palestino. Há um ano, o exército israelense destruiu um prédio da Al Jazeera, com a desculpa de que alí se encontravam alojados membros do Hamas.
Tudo isso durante a série de bombardeios em 2021 que deixaram centenas de palestinos mortos. Este ano Israel bombardeou novamente Gaza e recentemente procedeu à expulsão de cerca de mil palestinos para criar um campo de tiro na Cisjordânia. A Palestina tem sido marcada pela lógica da ocupação sionista há sete décadas.
Tradução: Deborah Lorenzo