No dia 25 de novembro, na Universidade de São Paulo, o PRÁXIS promoveu um debate político com o tema os Trabalhadores, a juventude e suas lutas hoje. Essa atividade contou com a participação de estudantes de vários cursos, professores e trabalhadores. Apesar de estarmos em um momento de grande apatia no interior da universidade, essa atividade reuniu em torno de cinqüenta pessoas, durou duas horas e meia e foi marcada, além das exposições, por uma intensa participação dos presentes na plenária. Compuseram a Mesa, Roberto Sáenz (dirigente do Nuevo MAS e da corrente internacional Socialismo ou Barbárie), Jorge Souto Maior (Prof. Dr. da Faculdade de Direito da USP) e Rosi Santos ( dirigente estudantil e militante do PRÁXIS). O tema debatido teve como pontos fortes a análise da etapa política atual, caracterizada por rebeliões populares em todo o mundo. Esse “ciclo” político tem combinado lutas que levaram a queda de governos/regimes ditatoriais no norte da África, a resistência dos trabalhadores e da juventude contra os planos patronais de ajustes econômicos, que destrói o “estado de bem estar social”, e a luta contra o desemprego que em alguns países atinge 50% da população juvenil. Outro aspecto discutido foi que a cronicidade da crise econômica, sem previsão de término em curto espaço de tempo, a dramaticidade social, causada pelo desemprego, a destruição das mínimas garantias de existência das massas e o retorno da luta operária em escala continental, colocam em perspectiva não apenas a derrubada de governos, o que já esta acontecendo, mas também do próprio capitalismo e de seus regimes de dominação. Assim, questões estratégicas para superar a exploração/dominação capitalista, que a ideologia dominante se esforçou para convencer os trabalhadores e a juventude de que estavam superadas, voltam à tona, particularmente, a centralidade da classe trabalhadora, de suas organizações de massas e dos partidos revolucionários nos processos de transformação socialista. A importante assistência no debate demonstrou que existe grande interesse sobre as reflexões voltadas para o armamento político e teórico das novas gerações de lutadores. Por isso, estamos organizando para o próximo período debates e outras atividades sobre temas políticos candentes, como, por exemplo, a luta em defesa da legalização do aborto.
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