A nova escalada sionista contra a Cisjordânia, justificada sempre por contra atacar ações palestinas e por desferir “ataques precisos… contra terroristas”, perpetua o genocídio. Que o digam os jovens e crianças mortos.

REDAÇÃO

Após o acordo de cessar-fogo entre as Forças de Defesa de Israel FDI) e a Jihad Islâmica Palestina, as autoridades sanitárias da Faixa de Gaza relataram as graves consequências dos ataques.

O bombardeio israelense deixou 41 palestinos mortos e 311 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. Entre as vítimas estavam 15 crianças e quatro mulheres.

Apesar das afirmações dos comandantes da operação israelense “Dawn Blast” de que estes foram ataques “precisos” contra “alvos terroristas”, mais de 300 civis foram feridos nos bombardeios.

A nova escalada veio depois que a FDI matou dois líderes do grupo islâmico Jihad Islâmica, que responderam lançando uma série de mísseis em território controlado por Israel. Segundo autoridades israelenses, o sistema de defesa Iron Shield parou 97% dos mísseis, e não foram relatadas baixas. No entanto, Israel respondeu com um feroz bombardeio ao território palestino.

Apenas dois dias depois que a Jihad Islâmica e Tel Aviv assinaram a trégua, as forças israelenses lançaram uma operação militar na Cisjordânia com a mesma desculpa frequente de “combate ao terrorismo”, mas que tinha todos os elementos de retaliação. A operação matou três pessoas, incluindo um líder do grupo Fatah palestino, e mais de 40 pessoas foram feridas nos ataques.

O primeiro ministro israelense, Yair Lapid, chamou a operação de “mais um passo em nossa luta intransigente contra o terrorismo“. Ao mesmo tempo, foram relatadas mobilizações palestinas em várias cidades da Cisjordânia em rejeição às operações militares israelenses no território.