Severino Félix

Diante desta catástrofe social e sanitária, o governo segue perdendo apoio popular, porém a sua política contra a classe trabalhadora e oprimidos/as não para, esse foi o caso da privatização da Eletrobrás.

Também não param de surgir novas denúncias de corrupção neste governo na compra de vacinas ou na péssima condução de políticas de combate à COVID -19 que demonstram o genocídio operado por Bolsonaro.

Além das ameaças diárias de Bolsonaro aos direitos de organização e à soberania popular, os projetos de privatização dos Correios, da reforma administrativa e do fim da demarcação de terras indígenas são ataques que precisam ser combatidos.

A pandemia da COVID -19 não pode ser mais utilizada como manobra das direções burocráticas para não ir às ruas contra o genocida Jair Bolsonaro. A classe trabalhadora está diariamente nas ruas indo buscar sustento e as manifestações espontâneas já ultrapassaram faz tempo a política traidora destes dirigentes.

As mobilizações de rua vêm crescendo e ganhando apoio da população a cada ato pelo fora Bolsonaro. Por isso não é momento de recuar, mas sim de intensificar a construção de uma grande agenda de mobilizações em todo o país e reunir condições políticas para edificar uma greve geral e parar a produção em nosso país.

Não temos mais tempo a perder, agora é hora de unificar as lutas e todo o descontentamento para organizar um grande movimento de rua para fazer pressão sobre a Câmara dos Deputados e Arthur Lira pela abertura do processo de Impeachment de Bolsonaro.

Nesse 24 de julho, diante das milhares de vidas perdidas pela política genocida deste governo e de todos os ataques ao povo trabalhador e oprimido, é necessário voltar às ruas e fazer ecoar nossa revolta e indignação.

Não daremos nenhum passo atrás até a queda deste governo neofascista, antioperário, corrupto, negacionista, ecocida e responsável por mais de 540 mil vidas perdidas devido à sua política morte.

Vacina no braço e comida no prato;

Auxílio Emergencial já;

Não à privatização dos Correios, à reforma administrativa, abaixo o PL 490;

Unificar as lutas, rumo à greve geral;

Fora Bolsonaro e Mourão e eleições gerais já.