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quarta-feira, 16 de abril de 2025

CONDENAMOS ATAQUES AO DIREITO DE EXPRESSÃO NAS UNIVERSIDADES...

O neofascismo é o aprofundamento do ambiente conservador e reacionário, como o que vivemos, que abre as portas para um fechamento do regime. Para além das dificuldades socioeconômicas que se abate sobre o trabalhador e que ele utiliza para emitir um discurso conservador radicalizado, deslegitimando partidos, instituições e até estigmatizando minorias, ele necessita de uma rede de tentáculos que conformem um movimento – durante algum tempo invisível – que vai agindo de forma autoritária sobre a sociedade, eliminando. Seja na lei, direitos conquistados por lutas históricas inclusive liberdades democráticas, seja pela pena de algum juiz comprometido com esse reacionarismo, que vai naturalizando e dando jurisprudência para ações de castração destas últimas, de forma autoritária e sob argumentos completamente descolados da realidade. Em caso de resistência a isso, usa-se a força.

COMO SE CRIAM OS TRUMP, MACRIS E BOLSONAROS

Assim como amplos setores responderam à crise girando à direita, outra parte importante da sociedade chegou a conclusões opostas: que da crise só se pode sair pela esquerda. É o que acontece em todo o mundo com grandes porções da juventude estudantil, do movimento de mulheres, das bases sociais do progressivismo (inclusive entre setores de trabalhadores e os estratos populares em geral). Entre esses setores, há também uma radicalização, mas na direção oposta à da onda de direita

ELEIÇÕES, AVANÇO DO REACIONARISMO E RESISTÊNCIA

A oscilação positiva de Haddad está ligada a uma “onda democrática” que começa a se instalar no país. Para essa onda suplantar a “onda reacionária” a burocracia lulista teria que jogar peso na mobilização dos trabalhadores contra o neofascismo. É preciso assim nesse cenário de possível virada do jogo que a esquerda socialista além de organizar diretamente exija que o PT e a CUT joguem todo peso na construção de ações multitudinárias e em comitês antifascistas para organizar a luta antes e depois das eleições.

Derrotar Bolsonaro nas ruas e nas urnas

Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) irão disputar o segundo turno da eleição presidencial. No primeiro turno tiveram uma votação de 46,62% e 28,5%, respectivamente. Depois do processo de redemocratização essa, sem dúvida, se caracteriza como uma eleição histórica. Desde o processo de impeachment de Dilma, a polarização tradicional entre PT e PSDB deu lugar à uma polarização inédita após o processo de redemocratização.

Esmagar neofascismo nas ruas

Chegamos ao período decisivo na polarização política e eleitoral entre o reformismo sem reformas e o neofascismo. Derrotar Bolsonaro nas ruas é a tarefa mais decisiva hoje. Deve-se tomar atenção que nenhuma vitória eleitoral contra Bolsonaro - de nenhum campo - será suficiente para garantir direitos econômicos e políticos para a classe trabalhadora, mulheres, juventude e todos os oprimidos.

Mulheres protagonizam atos históricos

Ontem foi um dia histórico para a luta de classes no Brasil. O movimento de mulheres sob a #elenao protagonizou uma manifestação de massa contra o candidato a presidente neofascista, racista e misógino, Jair Bolsonaro (PSL).

Dia Global de Ação  “MULHERES CONTRA BOLSONARO”

Em um mundo virado à direita e cada vez mais em crise, as mulheres levantam sua voz. O movimento de mulheres, mobilizado nas ruas, vem sendo protagonista de grandes eventos em todo o mundo na luta por nossos direitos e contra todo tipo de violência que o capitalismo patriarcal exerce e impõe  cotidiana e historicamente à maioria da humanidade. Estes acontecimentos são a evidencia viva e a confirmação real de que vivemos um avanço extraordinário da luta das mulheres em escala mundial.

Polarização eleitoral aprofunda-se

Em pesquisa recente do IBOPE[1], a polarização eleitoral entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) parece consolidar-se. Essa polarização entre centro-esquerda e neofascismo ocorre de maneira inédita na politica nacional e coloca como perspectiva que no próximo período nenhum resultado eleitoral por si só poderá pacificar o país, resolver a crise política crônica ou conter os choques políticos e sociais.

Terceira Jornada do Pensamento Socialista

Apresentamos abaixo uma versão editada das intervenções de Roberto Saenz (abertura) na recente 3ª Jornada do Pensamento Socialista realizada em 24 e 25 de agosto passado no Hotel Bauen.

Mulheres contra Bolsonaro

Agora, nesta conjuntura político-eleitoral, estão por cumprir um papel não menos decisivo contra o avanço do reacionarismo. Além das pesquisas de opinião pública que demonstram o rechaço das mulheres em relação a Jair Bolsonaro, pois nesse seguimento do eleitorado esse candidato é que tem a menor intenção de votos e que tem a maior rejeição, agora as mulheres se posicionam de maneira ativa contra o neofascista.

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