Combater o racismo nas redes sociais, no cotidiano e nas rua...
Durante o jogo entre França e Argentina pela Copa do Mundo, no último sábado de junho (30), o YouTuber Julio Cocielo utilizou de sua conta no Twitter para fazer um comentário de caráter racista a respeito do jogador Francês Kylian Mbappé Lottin, dizendo que o jogador poderia realizar um arrastão “top” nas praias do Rio de Janeiro.
Escandalosa manobra judicial para manter Lula preso
No domingo (8), o desembargador federal Rogério Favreto, concedeu habeas corpus para o ex-presidente Lula, a ordem determinava o cumprimento da soltura em regime de urgência. Essa foi a primeira vez que se consegue uma medida favorável para Lula ao se escapar do controle da operação Lava Jato. Essa é notoriamente uma megaoperação politicamente favorável à ofensiva reacionária, apesar de Temer e importantes figuras de seu governo estarem sendo investigados por essa operação.
Todos/as às ruas contra o PL do veneno e o PL que restringe ...
Em período de Copa do Mundo, quando todos os olhares estavam voltados para a seleção brasileira, Governo, Congresso e STF usam do momento para passar medidas das mais polêmicas/regressivas possíveis.
Eleições: a conjuntura e os candidatos da direita
O ano de 2018 segue colocando uma série de desafios para a classe trabalhadora brasileira, para as mulheres, para os negros e para a juventude. Os oprimidos e explorados sentem na pele os ataques a seus direitos, o aumento do desemprego, o arrocho dos salários e o endurecimento do regime político.
Enfrentar a direita e a burocracia nas ruas e nas eleições
Com a greve dos caminhoneiros - seguida da curta greve dos petroleiros - o governo foi colocado contra a parede. Mas como a greve dos petroleiros foi duramente reprimida e não surgiram outros movimentos que pudessem ser nacionalizados e dar a continuidade a uma ofensiva dos trabalhadores a situação política voltou à “normalidade”.
Greves derrubam o presidente da Petrobrás
A greve nacional dos petroleiros, iniciou-se atrasada porque a burocracia segurou ate onde pode a pressão grevista pela base que queria iniciar a greve na segunda-feira para empalmar com a greve dos caminhoneiros e disputar a pauta com a direta, parecia sair derrotada porque mesmo antes do seu inicio sofreu um duro ataque do judiciário, acaba de obter uma vitória politica extraordinária com essa demissão de Pedro Parente.
Greve Geral para unificar as lutas
A greve dos caminhoneiros, no que pese toda as contradições que carrega, acabou por abrir espaço para uma nova conjuntura nacional. Conjuntura essa que já dava sinais de eclosão com a greve vitoriosa dos funcionários da rede pública de educação do município de São Paulo, com a greve dos professores da rede privada de ensino e com greves em importantes fábrica, como é o caso da Mercedes Benz de São Bernardo do Campo. Mas pelo impacto sobre a vida econômica do país, pela sua extensão nacional, pela sua radicalização e pela derrota que está impondo ao governo Temer, essa greve faz eclodir uma nova conjuntura em que a polarização política latente vem à tona e deixa o governo e a classe dominante atônitos.
Não à repressão de Temer aos caminhoneiros
A paralisação nacional dos transportes rodoviários atinge todos os Estados e paralisou a circulação de mercadorias, além disso, restringiu e começa a paralisar a circulação de pessoas.
Essa crise tem origem na recessão, no endividamento, no encarecimento do petróleo, na desvalorização do real e na privatização da Petrobrás. A partir do ano passado essa estatal mudou sua política de preços para beneficiar os grandes acionistas e passou a realizar o repasse dos preços de toda e qualquer variação internacional. Isso provocou um aumento de aproximadamente 50% nos preços dos combustíveis no período de apenas um ano, o que certamente afeta tremendamente custos e vida cotidiana das pessoas.
Reacionarismo, instabilidade e possibilidades do cenário nac...
A partir das eleições de outubro de 2014, instalou-se no país uma crise estrutural que após dois anos de polarização política resultou no impeachment de Dilma Rousseff em 2016. O impeachment foi uma manobra palaciana reacionária que depôs um governo de colaboração de classes e colocou em seu lugar um governo burguês (Michel Temer) o que só pode ocorrer porque não houve uma verdadeira resistência durante esses dois anos de embate e de crise orgânica. A destituição de Dilma só foi possível pela aposta até o final do lulismo na conciliação de classes, pois O PT após as eleições mudou completamente sua política, o que se configurou em um verdadeiro estelionato eleitoral e não apelou à luta direta dos trabalhadores para enfrentar a direita que tomou massivamente as ruas.
Frente Única e o programa da candidatura Boulos
Assim como no mundo, aqui também passamos por um processo de ofensiva conservadora, em que, para acentuar o aprofundamento da hiperexploração dos trabalhadores, através da aprovação das contra reformas de todo tipo — principalmente a eleitoral, a trabalhista e a previdenciária — a burguesia não se furta a entregar ao conservadorismo o retrocesso das conquistas mais elementares da democracia burguesa. Como garantia disso, aumenta, nas suas mais diversas formas, a violência sobre os trabalhadores e movimentos sociais de todo o tipo: assassinatos seletivos nas periferias, assassinatos encomendados contra lideranças populares, repressão às mobilizações nos espaços públicos e intervenções militares.