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A primeira coisa que queremos ressaltar é o caráter "clássico" do golpe liderado por Guaidó. Talvez, não seja clássico ainda no sentido de um curso repressivo do mesmo ou porque as forças armadas estejam à sua frente - o que, por enquanto, insistimos, não está acontecendo, embora não possa ser descartado no futuro -, mas o é pela maneira descarada com que os Estados Unidos estão intervindo.

Depois de três dias de autonomeação de Guaidó como “presidente interino” da Venezuela sem ter sido eleito para nada, a intentona golpista está em pleno processo. Essa iniciativa não surgiu simplesmente da direita venezuelana: a ofensiva começou com o deslegitimação do governo Maduro por Trump e seus governos subordinados no dia 10 de janeiro. Nesse momento começaram a se gestar as condições para um golpe de Estado.

Chega da Venezuela o informe de companheiros de esquerda sobre a enorme marcha dos golpistas. Essa está sendo convocada pelo autoproclamado presidente do país, Guaidó, e uma série de grupos militares que se rebelaram contra o governo maduro.

30 mil professores da cidade de Los Angeles entraram em greve pela primeira vez em três décadas, e milhares deles estão participando de grandes mobilizações....Se trata de um processo de enorme potencial político: a entrada na arena de setores orgânicos da classe trabalhadora pode ser decisiva para inclinar a balança contra o governo Trump e girar a situação à esquerda.

Janeiro é geralmente um mês marcado pelo estupor do verão e informações mais ou menos rituais....Este estado de sonolência pode dar a impressão de que finalmente o governo conseguiu dominar a situação e orientar silenciosamente a agenda do país para as eleições sem maiores inconvenientes ... mas o certo é que após as aparências que se plasmam nas ondas e no vento, 2019 ainda é um ano atormentado por incertezas em todas as áreas.

Cesare Battisti, militante de esquerda perseguido e condenado na Itália pelo suposto - não há provas que Battisti tenha participado da ação - assassinato de quatro membros da extrema-direita na década de 1970, momento que não havia garantia de direitos democráticos nesse país, foi preso na Bolívia na noite de sábado (12) por membros da Interpol entre agentes italianos e bolivianos na cidade de Santa Cruz de La Sierra.

Maduro assumiu hoje o segundo mandato como presidente da Venezuela. A estas alturas não é segredo para ninguém a imensa catástrofe e degradação social que vive o país que foi o farol do progressismo na região. Sua segunda assunção ao poder ocorre em meio a um isolamento internacional arquitetado principalmente por governos pró-imperialistas de direita.

Um dos principais pontos da reforma diz respeito à possibilidade de cada trabalhador conseguir até 400 horas extras por ano que poderiam ser pagas em 36 meses, ou seja, em três anos.

A solidariedade com os imigrantes - que escapam da guerra, catástrofes sociais, fome - é uma das questões mais candentes na Europa de hoje. A luta política contra a xenofobia e, em geral, as políticas reacionárias dos capitalistas europeus foram colocadas firmemente na agenda.

Na quinta-feira (13) Cesare Battisti, militante de esquerda italiano de 63 anos, teve sua prisão preventiva decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux. O militante é perseguido por autoridades italianas desde a década de 70, movidas a partir de interesses patronais dirigidos por figuras da extrema-direita, dentre eles o vice-primeiro-ministro Matteo Salvini.