Metade dos casos na América Latina e no Caribe corresponde ao Brasil, que teve 5.094.979 casos até domingo, 11 de outubro, e ultrapassou 150.000 mortes por Covid-19. É seguido pela Colômbia com 911.316 casos e 27.834 mortes, que ocupa o quinto lugar no mundo. A Argentina superou esta semana o Peru e a Espanha, ficando em sexto lugar no mundo com 846.088 casos e 23.868 mortes.
Florencia Alegría
Os Estados Unidos e a Índia continuam sendo os países mais afetados, ambos ultrapassando 7 milhões de infecções, com 7.761.673 e 7.053.806 respectivamente, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. A distância entre esses dois países e o resto do mundo é grande, embora se deva notar que o mais próximo é o Brasil, que nesta semana ultrapassou 5 milhões de casos. Eles são seguidos pela Rússia com 1.291.687 casos, com mais de 13.000 novas infecções nas últimas 24 horas e com um epicentro em Moscou que concentra um terço dos casos do país.
Metade dos casos na América Latina e no Caribe corresponde ao Brasil, que teve 5.094.979 casos até domingo, 11 de outubro, e ultrapassou 150.000 mortes por Covid-19. É seguido pela Colômbia com 911.316 casos e 27.834 mortes, que ocupa o quinto lugar no mundo. A Argentina superou esta semana o Peru e a Espanha, ficando em sexto lugar no mundo com 846.088 casos e 23.868 mortes. Enquanto isso, embora a curva de casos do Peru pareça estar em baixa, registrando 7.474 casos nas últimas 24 horas, sua taxa de mortalidade de 101 mortes por 100.000 habitantes, a mais alta do mundo, é alarmante.
Na Europa, as luzes de alerta estão começando a acender: na última sexta-feira, um recorde de 100.000 casos em 24 horas foi quebrado. No geral, a Europa vem de uma reabertura econômica crescente após seus picos em março e abril, com faixas cada vez maiores da população freqüentando locais de trabalho pessoalmente e com escolas abertas em países como a Itália desde meados de setembro, por exemplo. Agora, os casos estão começando a se preocupar novamente, com um aumento de 28% no número de infecções na última semana.
A Espanha continua no topo, com 861.112 infecções e 32.929 mortes por causa do vírus. Na sexta-feira, foi declarado um estado de alerta em Madri, que tem uma taxa de infecção muito alta, a mais alta da União Européia, com 564 casos por 100.000 habitantes, superando de longe a média nacional de 257 casos. Na França, que esta semana entrou no top 10 países com mais casos no mundo, um recorde de 26.896 casos foi batido no sábado. Atualmente está em décimo lugar no ranking, com cerca de 250 infecções por 100.000 habitantes e com oito grandes cidades em alerta máximo, incluindo Paris.
Fora dos 10 países com o maior número de infecções, mas com uma situação cada vez mais alarmante, podemos mencionar o Reino Unido. Durante a semana, o país ultrapassou seu pico desde o início da pandemia com 17.540 infecções na quinta-feira e 15.166 no sábado. Por outro lado, na Itália, o número de casos por dia ultrapassou 5.000, o que está próximo aos números da crise sanitária que atingiu o país em março e abril. Na Alemanha, um pico de 4.721 infecções foi atingido no sábado. Berlim foi declarada área de risco, juntamente com outras cinco cidades, com mais de 50 infecções semanais por 100.000 habitantes. A situação na Europa Oriental também está se tornando alarmante. Esta semana, a República Tcheca registrou um pico de 8.618 infecções na sexta-feira, a Holanda 6.405 e a Bélgica 7.950, no sábado.
Outro recorde: houve 378.000 infecções no mundo nas últimas 24 horas. Pelo terceiro dia consecutivo, o dia 11 de outubro bateu o recorde do número de infecções, com 8.500 mortes, de acordo com dados da OMS. Desde o início da pandemia, o mundo acumulou 37.404.289 casos de VIDOC-19 e 1.075.942 mortes.
Tradução Gabriel Mendes