Sair às ruas já para derrotar o fascismo

MARTIN CAMACHO

Em tempos de pandemia, o governo Bolsonaro mostra toda a sua cara genocida. Por isso, é imperante ir para as ruas em um grande movimento de massas organizado com distanciamento social e outras medidas sanitárias para lutar contra a barbárie generalizada que está em curso.

A onda de protestos aberta depois do assassinato de George Floyd por um polícial branco nos EUA – um ato de racismo que colocou o debate em toda a sociedade planetária – fez eclodir uma verdadeira rebelião popular negra que tem caráter histórico e que já se expandiu por várias partes do mundo.

Essa onda também repercutiu no Brasil, fazendo com que se intensificasse ainda mais os protestos contra Bolsonaro, e sua política genocida, realizados no domingo passado. Mobilizações essas que abriram conjunturalmente a possibilidade de organizar um movimento massivo para derrotar esse governo que quer impor um golpe para fechar o regime político, ampliar ainda mais as mortes pela pandemia, a miséria, a exploração e a opressão.

Bolsonaro e Trump, dois negacionistas genocidas, deixaram a pandemia correr solta sem que medidas nacionais para desacelerar o contágio, garantir leitos e testagem em massa fossem minimamente tomadas. Desta forma, eles são responsáveis direitos pela morte de centenas de milhares de pessoas nos dois países, que em sua maioria é composta de negros, pobres e trabalhadores precarizados.

Temos que nos mobilizar para defender todos os direitos que querem usurpar esses milicianos e sua política genocida, corrupta e golpista que ocupou o poder central. Por esse motivo, para evitar uma catástrofe ainda maior, temos que seguir o exemplo do movimento nos EUA e ir às ruas para enfrentar o mais reacionário e podre dos governos desde o final da ditadura militar no Brasil.

Muitos podem pensar que quebrar a quarentena é algo contraditório com o combate à pandemia. Mas, ao contrário disso, se não derrubamos Bolsonaro as consequências pandêmicas, políticas e econômicas serão muito mais trágicas para a maioria da população.

Assim, como estamos em momentos de pandemia, temos que tomar alguns cuidados extras, tais como organizar as manifestações com distanciamento social e a utilização obrigatória de máscara. Ao contrário dos atos bolsonaristas, essas orientações estão sendo dadas pelos organizadores dos atos em defesa dos diretos democráticos e temos que todos colocá-las em prática.

A questão é que, a necessidade de tomarmos esses cuidados não pode nos impedir – como prega parte da esquerda lulista –  de ir às ruas para defender os direitos sanitários, políticos e econômicos, ou seja, de existência da ampla maioria da sociedade que estão seriamente ameaçados com Bolsonaro no poder.

Venha com o Socialismo ou Barbárie – tendência do PSOL, junto aos demais setores do movimento e da esquerda, enfrentar e derrotar politicamente o governo ultrarreacionário, genocida, racista, machista de Bolsonaro nas ruas já!

O futuro é nosso e a luta é agora!

Todos/as ao Ato no Largo da Batata – Domingo (07/06) às 14h.

Vidas negras importam!

Viva a Rebelião Negra!

Em defesa dos direitos democráticos!

Fora Bolsonaro e Mourão e todo esse governo!

Eleições Gerais para que o povo decida!