O navio, de nome Madleen, faz parte da Coalizão da Flotilha da Liberdade. Greta Thunberg e outras personalidades viajaram para Gaza, levando consigo alimentos, incluindo arroz, farinha, fórmula infantil, fraldas, etc.
“Perdemos a conexão com o ‘Madleen’. O exército israelense abordou o navio“, disse a Coalizão da Flotilha da Liberdade em sua conta no Telegram, acrescentando que “os voluntários foram sequestrados pelas forças israelenses“.
O Madleen é o segundo navio a realizar essa travessia até agora este ano. O primeiro, o “Conscience”, partiu no início de maio, mas antes de recolher os ativistas que fariam parte da jornada, foi atacado por drones em águas internacionais. Israel é o principal réu neste ataque. Durante a noite de terça-feira, enquanto navegava ao largo de Malta, o barco foi novamente sobrevoado por drones, o que ativou imediatamente os alarmes nas redes sociais e na mídia dedicada a cobrir a viagem.
A Flotilha da Liberdade havia denunciado minutos antes que “quadricópteros cercam o navio e o borrifam com uma substância branca irritante. As comunicações estão bloqueadas e sons inquietantes são ouvidos pelo rádio”.
Esta não é a primeira vez que se tenta romper o bloqueio por mar. Em 2010, a Flotilha da Liberdade tentou uma viagem semelhante a Gaza, mas seu fim foi trágico, pois foi abordada pela Marinha israelense em águas internacionais. O resultado foi o assassinato de nove pessoas e outra dúzia de feridos.
Tradução: José Roberto Silva do original em https://izquierdaweb.com/el-sionismo-ataca-con-drones-y-secuestra-a-greta-thunberg-y-sus-companeros-de-la-flotilla-de-la-libertad/