O número total de infecções no mundo inteiro ultrapassou 25 milhões neste domingo, atingindo também o número de 843.000 mortes. Nos dez primeiros, seis países são americanos. Em 1º de agosto, foram registrados 17.396.940 casos no total e, somente nos últimos 14 dias, foram adicionados 3.569.467 casos.
Virgínia Bertoldi
O primeiro país na lista de infectados continua sendo os Estados Unidos, que alcançaram 6,08 milhões, com 44.269 das últimas 24 horas; e chegando a 186.000 mortes. É seguido pelo Brasil com 3,86 milhões e 41.350 casos registrados nas últimas 24 horas. O recorde para o domingo e para toda a pandemia é mantido pela Índia, que registrou 78.761 infecções em 24 horas, atingindo 3,54 milhões de infectados.
Depois há a Rússia com 990 mil casos, seguida pelo Peru com 647 mil, África do Sul com 625 mil e Colômbia com 608 mil. Em oitavo lugar está o México com 592 mil casos, depois a Espanha com 439 mil e em décimo lugar o Chile com 410 mil infecções. A Argentina está a um passo de estar entre os 10 países com mais infecções, que chegou aos 408 mil.
Na Europa e na Ásia há novos surtos, mas a segunda onda não superou a primeira em nenhum país. No caso da Espanha, eles descartam um retorno ao confinamento total, e até abrirão instituições educacionais porque “os benefícios da educação superam os riscos”. Isso significa que as autoridades consideram que as estatísticas indicam que é viável através do cumprimento eficiente dos protocolos de saúde e higiene (uso obrigatório de máscaras, distâncias de segurança entre estudantes, ventilação constante e lavagem das mãos).
A Alemanha manteve uma taxa de 1500 infecções diárias na semana passada e a Merkel anunciou que os controles seriam reforçados e que haveria 50 euros de multa para aqueles que não utilizassem as máscaras obrigatórias. A proibição de grandes eventos é mantida até o final do ano e são permitidos eventos privados de até 25 pessoas.
Os Estados Unidos atingiram 5 milhões de infecções em 8 de agosto e dentro de semanas chegaram a 6 milhões. Também tem o maior número de mortes do mundo e estima-se que até o final do ano terá 317 mil se as restrições forem afrouxadas. Devido à reabertura, há surtos em escolas e universidades, e eles apresentam complicações no final do outono. O estado mais complicado é a Califórnia, com 705.535 infectados. É seguido pelo Texas com 638.672, Flórida com 621.586 e Nova York com 465.374, o estado com mais mortes no país, 33.021 mil.
No entanto, a OMS observa que a pandemia está diminuindo nos Estados Unidos e no Brasil, também na África (-8%) e na Oceania (-5%), mas de forma desigual.
Tradução Gabriel Mendes