Há mais de 10 meses sem Lucas

“Não, não quero desculpas, quero saber quem matou o Lucas”

Redação

Após mais de 10 meses do assassinato de Lucas Eduardo Martins dos Santos, menino negro de 14 anos, participamos de um importante ato no Paço Municipal de Santo André pedindo justiça.

O ato, que foi organizado pela Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio, contou com a participação dos familiares e da mãe de Lucas, Maria. Essa mãe emocionou todos os presentes com o seu depoimento de indescritível dor, mas também de uma incrível força.
Além dos familiares, participaram várias organizações, partidos de esquerda e movimentos sociais.

Nós do PSOL participamos com nossa pré-candidata a vice-prefeita, Rosi Santos, e uma série de pré-candidatos(as) a vereador(a) do nosso partido. Rosi, em uma fala que combinou indignação, emoção e disposição de ir até o fim, na busca por justiça, disse que “o caso do Lucas tem que transcender, o rostinho do Lucas tem que ser visto em cada canto dessa cidade, em cada canto dessa cidade temos que escrever o nome do Lucas perguntando, quem foi que matou o Lucas?”

O ato começou no Paço Municipal, em seguida foi realizada uma ativa passeata, com palavras de ordem como: “Não, não quero desculpas, eu quero saber quem matou o Lucas” e “Não acabou, tem que acabar, quero o fim da polícia militar”, atravessou o centro da cidade e terminou em frente à estação de trem Celso Daniel, com a palavra final da Dona Maria.

Não descansaremos até que justiça seja feita

O menino de 14 anos sumiu após ter sido levado em uma viatura da Polícia Militar, em frente de sua casa, na Favela do Amor (Vila Luzita – Santo André).

O corpo do garoto só foi encontrado após três dias, morto, com sinais de espancamento, na Represa Billings próximo de sua casa. O laudo do Instituto Médico Legal de Santo André atesta genericamente que a causa da morte foi asfixia mecânica por espancamento.

Mas, os agentes do estado João Dória e Paulo Serra não explicaram até agora o que aconteceu entre o momento em quê Lucas foi sequestrado por agentes policiais, de frente de sua casa, até o seu corpo ter sido encontrado na represa.

Tudo indica que Lucas foi assassinado por esses policiais que o sequestraram e que não estão sendo investigados pelos demais agentes do Estado, ou seja, pela polícia civil e pela promotoria pública.

Além de não dar respostas sobre o caso, a família de Lucas está sendo assediada constantemente por policiais que rondam sua casa, na tentativa de coagir covardemente uma família que já foi profundamente atingida.

Dória, que comanda uma das polícias mais assassinas do mundo, e Serra, ambos do mesmo partido, que até agora sequer deram qualquer pronunciamento sobre o caso, devem ser responsabilizados politicamente pelo ocorrido.

Justiça para Lucas!
Toda a solidariedade à família do Lucas!
Vidas negras importam!
PM, Dória e Serra são os responsáveis!

Pelo fim da Polícia Militar!

#QuemMatouoLucas?

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#VidasNegrasImportam

10 meses sem Lucas“Não, não quero desculpas, eu quero saber quem matou o Lucas”Após mais de 10 meses da morte de Lucas Eduardo Martins dos Santos, depois de ter sido levado pela Polícia Militar de João Dória, participamos de um importante ato no Paço Municipal exigindo justiça.O ato, que foi organizado pela Rede de Proteção e Resistência ao Genocídio, contou com a participação dos familiares e da mãe de Lucas, Maria, que emocionou todos com o seu depoimento de indescritível dor, mas também de uma incrível força. Além dos familiares e amigos, o ato contou com nossa participação de várias organizações de esquerda, artistas locais, partidos e movimentos sociais. Nós do PSOL participamos com nossa pré-candidata a vice-prefeita, Rosi Santos e de uma série de pré-candidatos (as) a vereador(a).O ato teve início no Paço Municipal, em seguida, foi realizada uma ativa passeata, com palavras de ordem como “não, não quero desculpas, quero saber quem matou o Lucas” que atravessou o centro da cidade e acabou em frente à estação de trem Celso Daniel, com a palavra final da Dona Maria.“O caso do Lucas tem que transcender, o rostinho do Lucas tem que ser visto em cada canto dessa cidade, em cada canto dessa cidade temos que escrever o nome do Lucas perguntando, quem foi que matou o Lucas?”, disse nossa pré-candidata a vice prefeita Rosi Santos. Nossa cidade não pode ser palco de tamanha injustiça, nossas comunidades pedem paz, acesso ao trabalho e renda, a educação, cultura e lazer. Chega de violência e descriminação. Por isso, estamos juntos com a comunidade da Favela do Amor e seguiremos exigindo justiça contra esses policiais que permanecem impunes e assediando a família.Justiça por Lucas!A Favela do Amor pede paz!Vidas negras importam!Pelo fim da Polícia Militar!

Posted by Rosi Santos on Friday, September 18, 2020