Greve Geral para unificar as lutas
A greve dos caminhoneiros, no que pese toda as contradições que carrega, acabou por abrir espaço para uma nova conjuntura nacional. Conjuntura essa que já dava sinais de eclosão com a greve vitoriosa dos funcionários da rede pública de educação do município de São Paulo, com a greve dos professores da rede privada de ensino e com greves em importantes fábrica, como é o caso da Mercedes Benz de São Bernardo do Campo. Mas pelo impacto sobre a vida econômica do país, pela sua extensão nacional, pela sua radicalização e pela derrota que está impondo ao governo Temer, essa greve faz eclodir uma nova conjuntura em que a polarização política latente vem à tona e deixa o governo e a classe dominante atônitos.
Não à repressão de Temer aos caminhoneiros
A paralisação nacional dos transportes rodoviários atinge todos os Estados e paralisou a circulação de mercadorias, além disso, restringiu e começa a paralisar a circulação de pessoas.
Essa crise tem origem na recessão, no endividamento, no encarecimento do petróleo, na desvalorização do real e na privatização da Petrobrás. A partir do ano passado essa estatal mudou sua política de preços para beneficiar os grandes acionistas e passou a realizar o repasse dos preços de toda e qualquer variação internacional. Isso provocou um aumento de aproximadamente 50% nos preços dos combustíveis no período de apenas um ano, o que certamente afeta tremendamente custos e vida cotidiana das pessoas.
Reacionarismo, instabilidade e possibilidades do cenário nac...
A partir das eleições de outubro de 2014, instalou-se no país uma crise estrutural que após dois anos de polarização política resultou no impeachment de Dilma Rousseff em 2016. O impeachment foi uma manobra palaciana reacionária que depôs um governo de colaboração de classes e colocou em seu lugar um governo burguês (Michel Temer) o que só pode ocorrer porque não houve uma verdadeira resistência durante esses dois anos de embate e de crise orgânica. A destituição de Dilma só foi possível pela aposta até o final do lulismo na conciliação de classes, pois O PT após as eleições mudou completamente sua política, o que se configurou em um verdadeiro estelionato eleitoral e não apelou à luta direta dos trabalhadores para enfrentar a direita que tomou massivamente as ruas.
Frente Única e o programa da candidatura Boulos
Assim como no mundo, aqui também passamos por um processo de ofensiva conservadora, em que, para acentuar o aprofundamento da hiperexploração dos trabalhadores, através da aprovação das contra reformas de todo tipo — principalmente a eleitoral, a trabalhista e a previdenciária — a burguesia não se furta a entregar ao conservadorismo o retrocesso das conquistas mais elementares da democracia burguesa. Como garantia disso, aumenta, nas suas mais diversas formas, a violência sobre os trabalhadores e movimentos sociais de todo o tipo: assassinatos seletivos nas periferias, assassinatos encomendados contra lideranças populares, repressão às mobilizações nos espaços públicos e intervenções militares.
Impacto da entrevista de Boulos
O pré-candidato à presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, participou nesta segunda-feira do conhecido programa Roda Viva, da TV Cultura, que foi exibido em nível nacional. A entrevista teve enorme repercussão, tende a fortalecer a campanha e marca o nascimento de uma figura pública vista e ouvida em nível nacional.
Incêndio, desabamento e morte no Largo Paissandu
Na madrugada da última terça-feira, dia primeiro de maio, coincidentemente no mesmo Dia Internacional do trabalhador, tivemos a tragédia do incêndio e desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, um prédio de 24 andares que se situava no Largo do Paissandu (Centro de São Paulo).
Há um mês da execução política de Marielle Franco
Completa-se hoje um mês da execução política de Marielle Franco e Anderson Gomes. Um crime político que tem mobilizado milhares em todo o Brasil e em outros países. Marielle foi executada porque era uma parlamentar jovem, negra, da periferia, lésbica e socialista radical. Mas o seu maior “pecado” para quem quer que a tenha assassinado foi denunciar de forma contundente a intervenção federal militar no Rio de Janeiro, o massacre cotidiano da juventude negra e todos ataques contra a classe trabalhadora e os oprimidos.
Lula Preso: conciliação de classes impõe-se
Na noite do dia 7/4, depois de 3 dias de resistência em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e de Lula anunciar a decisão de acatar a ordem de prisão em um ato que reuniu milhares de pessoas, centenas de ativistas cercaram o prédio para que Lula não se entregasse, mas o grande líder de massas sai pelas portas dos fundos do prédio e se entrega à Polícia Federal (PF)
STF nega habeas corpus a Lula
O Supremo Tribunal Federal (STF) por 6 votos a 5 acaba de votar contra o habeas corpus preventivo à prisão de Lula. O que no contexto de ofensiva reacionária em que vivemos, no que pesa nossas profundas diferenças com Lula e seu partido (PT), significa mais um elemento de endurecimento do regime contra o qual todas as organizações de esquerda socialista, defensores da democracia e dos direitos humanos em geral devem lutar.
Execução de Marielle não ficará impune
O assassinato de Marielle Franco (vereadora pelo PSOL) foi uma execução de cunho político, provocou uma forte comoção nacional e internacional, manifestações massivas em várias capitais e pode colocar em cheque o intervencionismo militar do governo Temer.