O magistério é uma categoria que há anos sofre com arrocho salarial, superlotação e fechamento de salas de aulas, excesso de carga horária, precarização das condições de trabalho, assédio moral e toda forma de espoliação intelectual, causada pela imposição de metodologias, currículos, projetos e materiais didáticos.
Esse é um conjunto de fatores que tem levado ao estresse crônico, à frustração e, consequentemente, ao adoecimento epidêmico – estima-se que quase a metade dos professores tem ao menos algum sintoma da depressão profissional.
Com a “reforma” Previdência essa será uma das categorias mais afetadas pela imposição de idade mínima de 60 anos de trabalho para homens e mulheres e de 40 anos de contribuição para obter vencimento integrais.
O que nas condições de trabalho do ensino básico não passa de um massacre que terá consequências humanas e educacionais nefastas. É por isso que o magistério no último Dia Nacional de Luta contra a Reforma, 22/03, compareceu às manifestações de forma massiva.
Todo apoio aos professores da rede estadual de ensino que realizarão uma Assembleia e Paralisação na próxima sexta-feira (26) às 14h no Vão Livre do MASP.