Trabalhadores(as) da educação de MT em luta contra “reforma” da Previdência

O GRITO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO: 

CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS, CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA E RUMO À GREVE GERAL!

Por Suellen Cerqueira A. Souza, Sintep – Subsede Paranatinga

Nesta quarta-feira (24/04) os profissionais da Educação de Mato Grosso paralisaram todas atividades e realizaram diversos atos em todas as cidades do Estado.

Lembrando que o SINTEP-MT, Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso, filiado à Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), representa todos os profissionais da educação básica pública em âmbitos estadual e municipal, é um dos maiores sindicatos de Mato Grosso. Está organizado em 98 municípios do Estado e possui 15 mil filiados.

O ato público com os trabalhadores “agitou” os municípios de Mato Grosso nesta quarta-feira, com um chamado à população para lutar contra a Proposta de Reforma da Previdência! Engrossaram o caldo dos protestos pais e alunos, conscientes de que as medidas propostas pelo Governo Bolsonaro atingem a todos!

Além da luta contra a proposta de Reforma da Previdência apresentada pelo Governo Bolsonaro, que condena trabalhadores e acaba com a Seguridade Social, os trabalhadores ampliam a pauta e cobram respeito do governador Mauro Mendes.

O atual governador do Estado de Mato Grosso (que beneficia grandes produtores rurais com isenções tributárias, e quer responsabilizar os servidores por supostos “rombos” na conta do Estado), não cumpre com as políticas de Estado que asseguram o direito à educação com qualidade e valorização profissional. O descaso promove inúmeros transtornos nas escolas, com graves prejuízos para a Educação Pública e para os educadores e educadoras

A pauta reivindicada pelos profissionais da Educação em síntese:

  • Cumprimento integral da lei 510/13 (7,69% mais inflação de 3,43%) mês de
  • Maio;
  • Pagamento dos restos a pagar da RGA de 2018 para assegurar Lei da Dobra
  • do Poder de Compras dos profissionais da Educação;
  • Retroativo do parcelamento da RGA;
  • Fim do Parcelamento/Fracionamento salarial;
  • Regularização dos salários, com os pagamentos, até o dia dez do mês, de
  • forma integral;
  • Calendário de pagamento, até o dia dez de cada mês e Correção no valor dos
  • salários pagos em atraso;
  • Pagamento de 1/3 de férias aos CONTRATADOS;
  • Cumprimento da Ação Judicial QUE CESSA descontos da previdência sobre
  • Dedicação Exclusiva.
  • Melhoria da estrutura física das unidades escolares (Urbana, Quilombola,
  • Campo e Indígena) e dos equipamentos pedagógicos;
  • Apresentar o cronograma de recuperação da estrutura física das escolas, com
  • listagem das prioritárias (urgência de reformas);
  • Posse imediata a todos os aprovados no último concurso público e realização
  • de um novo concurso, visando o preenchimento de todas as vagas livres
  • existentes;
  • Estender a tabela salarial inserindo classe/nível superior para o Apoio
  • Administrativo Educacional profissionalizado;
  • Ampliar o acesso na Escola Plena oferecendo as mesmas condições a todos
  • os Estudantes do Mato Grosso.
  • Cumprimento do art. 244. § 3º, que assegura 35% destinados à Educação,
  • também sob valores dados pelo Poder Público em anistia fiscal ou incentivos
  • fiscais de qualquer natureza
  • Cumprimento, na íntegra, do estabelecido no Art. 147 da Constituição Estadual
  • de 1989 “caput” e em seus parágrafos;
  • Estabelecer relações institucionais contínuas SEDUC/SINTEP, que vise o
  • atendimento integral da pauta de reivindicações da categoria;
  • Estabelecer relações institucionais contínuas SEDUC/SINTEP, que vise o
  • atendimento integral da pauta de reivindicações da categoria;
  • CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA que acaba com a aposentadoria
  • dos profissionais da educação

Juntos, os e as profissionais da educação integram uma mobilização nacional. Cobram dos deputados e senadores federais, no Congresso Nacional, o NÃO à Reforma da Previdência.

Descartar essa “reforma' é respeitar o voto que receberam nas urnas. Os trabalhadores e trabalhadoras, em especial as mulheres, as mais castigadas com a medida de Bolsonaro, não aceitarão serem penalizadas, tendo que trabalhar até morrer.