Por Comitê Executivo

O Nuevo MAS realizou após 25 anos de sua fundação um histórico IX Congresso Nacional. Com a presença de Roberto Sáenz – principal dirigente do partido e da Corrente Internacional Socialismo ou Barbárie -, Manuela Castañeira – uma das principais referências da esquerda argentina -, Julia Di Santi, Federico Winokur e Juan Cruz Ramat, e outras referências com grande tradição militante, como Alcides Christiansen. Também estiveram presentes representantes da juventude Ya Basta!, como Violeta Alonso e várias referências estudantis,  e organizadores do Acampamento Anticapitalista. Além disso, Belen D – Secretária Adjunta do Sitrarepa -, Eduardo Mullhal e representantes do sindicato docente da UEPC (seção Capital) e muitos outros representantes dos sindicatos nacionais de ensino, saúde e indústria, como Jorge Ayala da SUTNA, participaram do Congresso. Também Marina Hidalgo Robles – referência de Las Rojas -, além das saudações de representantes da Corrente Internacional Socialismo ou Barbárie da França, Brasil, Costa Rica e Estados Unidos.

Depois de um caloroso debate sobre as perspectivas e desafios internacionais e nacionais para a esquerda e os trabalhadores, adoptámos uma série de resoluções que tornaremos públicas em breve. Entre elas, e de grande importância, o IX Congresso do Novo MAS resolveu fazer um novo apelo para unificar a esquerda até 2025. Apesar da nossa rejeição da PASO como mecanismo proscritivo e de censura política, ao contrário da FITU, que publicamente a defendeu através dos seus principais representantes, fazemos este apelo à unidade, refletindo a preocupação de amplos setores sociais que nos encorajam a unificar as nossas forças para acabar com a divisão da esquerda. Consideramos também esta tarefa incontornável no quadro do governo de extrema direita, para que a esquerda possa ser uma alternativa ao acordo de governabilidade apoiado pelo Kirchnerismo e pelo Peronismo com Javier Milei.

Camaradas da FITU, vocês têm a palavra e a responsabilidade de pôr fim a esta divisão mesquinha e desligada das necessidades dos trabalhadores.